Casas que aproveitam a luz solar para aquecimento interno e usam tecnologia avançada no processo de isolamento térmico e controle de umid...

Casas sustentáveis ficam cerca de 5 graus mais aquecidas e gastam 50% menos energia.

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Casas que aproveitam a luz solar para aquecimento interno e usam tecnologia avançada no processo de isolamento térmico e controle de umidade são exemplos de economia verde. No Paraná, as casas feitas de woodframe são referência em sustentabilidade em todo o país e a utilização deste processo como base construtiva garante um aquecimento em mais de 5 graus dentro das casas durante o inverno.

Com concepção arquitetônica baseada na eficiência energética, utilizando ao máximo a energia e luz solar, e implantação de vidros duplos, as casas verdes geram uma economia ao morador em mais de 50% no consumo de energia para aquecimento durante o inverno. O isolamento térmico feito com lã de garrafas PET recicladas, utilizado em todas as paredes e nas lajes das casas, garante eficiência no isolamento duas vezes maior do que uma parede de alvenaria convencional.

“O aquecimento é garantido pela lã de PET introduzida em todas as paredes, lajes e coberturas da casa que faz com que a casa fique muito mais confortável térmica e acusticamente. No verão o isolamento tem efeito oposto, mantém a casa resfriada. A variação térmica fica em torno dos 5 graus. Vale a pena investir um pouco mais em tecnologia e economizar em energia”, explica Caio Bonatto, diretor geral da Tecverde, empresa modelo em construção sustentável e pioneira em woodframe no Brasil.

O controle de umidade também é fator decisivo no conforto térmico da casas de woodframe. Com a utilização da membrana hidrófuga, que fica localizada na parte externa sobre o OSB, a umidade é controlada e não atinge a estrutura da casa. “Essa membrana impede que a umidade entre na casa, porém possui um mecanismo de saída da umidade interna”, ressalta Caio, que ainda reforça que esse sistema é crucial na durabilidade das paredes, bem como reduz a incidência de mofo e bolores, grandes causas de problemas respiratórios e alergias nessa época do ano.

Sobre a Tecverde e o Woodframe - Localizada em Curitiba e desde 2010 atuando no sul e no sudeste brasileiro, a Tecverde se baseia em um conceito inovador de construir casas no Brasil. As grandes dificuldades encontradas no meio tradicional de construção de casas, como custos e prazos incertos, comum em um mercadodependente de mão-de-obra pouco qualificada e com baixos níveis de industrialização, são eliminadas no processo de construção Tecverde.

A tecnologia utilizada, chamada de woodframe, foi a escolhida, pois foi a que melhor conseguiu reunir aspectos de industrialização (sem limitar a flexibilidade de personalização dos projetos), agilidade, conforto e sustentabilidade. As casas Tecverde são produzidas em um prazo até seis vezes menor que o processo de construção tradicional e ainda reduz os desperdícios em até 85% e as emissões de CO2 em até 80%.

“A Tecverde oferece uma tecnologia avançada, mas com a mesma ou melhor sensação, estética, resistência, durabilidade, solidez, flexibilidade de uma casa de tijolos e concreto”, ressalta Bonatto. Essa tecnologia foi transferida da Alemanha para a Tecverde com apoio técnico de um convênio com o Ministério da Economia de Baden Wurttemberg e apoio da FIEP, SENAI e outras 34 empresas. Aqui no Brasil foi topicalizada, isto é, foi adaptada em relação a algumas características presentes na tecnologia utilizada no exterior.

Fonte: Redação Bem Paraná


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